Solveig Nordlund adapta ao cinema romance de António Lobo Antunes
A realizadora Solveig Nordlund está actualmente a rodar a sua mais recente longa-metragem de ficção, «A Morte de Carlos Gardel», a primeira adaptação cinematográfica de um livro de António Lobo Antunes. Até 17 de Abril, o filme «A Morte de Carlos Gardel», primeira adaptação ao cinema de uma obra literária deAntónio Lobo Antunes, está a ser rodado sobretudo em Lisboa sob a direcção da cineasta Solveig Nordlund, tendo como décor principal o Hospital de Santa Maria, mas também nos concelhos de Oeiras, Sintra e Almada. Do elenco fazem parte, entre outros, os actores Ruy de Carvalho, Rui Morisson, Carlos Malvarez, Teresa Gafeira, Albano Jerónimo,Elisa Lisboa, Elmano Sancho, Joana de Verona, Maria João Pinho, Diogo Dória e Joana Bárcia.A história é a de um jovem toxicodependente está hospitalizado em estado de coma, à beira da morte. Assistido pelos seus familiares mais próximos, cada um deles evoca uma teia de recordações, de memórias obsessivas e de vivências actuais, à medida que vão vivendo a evolução da sua agonia e a sua morte. A paixão do pai do jovem pelo tango e pela figura de Carlos Gardel, o mais iconográfico cantor de tango argentino, percorre simbolicamente este rosário de lamentações e situações dolorosas. Carlos Gardel são todos eles, portadores de sonhos e desalentos da vida.Com o filme «A Morte de Carlos Gardel», Solveig Nordlund cumpre mais uma aventura pela adaptação cinematográfica de uma obra literária. «Gosto de ler e gosto de me identificar com um escritor. Nunca tive ambições literárias, mas gosto de participar na escrita dos meus guiões». Tem sido nesta perspectiva criativa, que algumas das mais importantes obras de curta e longa-metragem de Solveig Nordlund se centram em narrativas literárias tão significantes, como contos de ficção científica de J. G. Ballard ou H. P. Lovecraft e ficções de J. Marmelo e Silva, Richard Zimler e António Lobo Antunes.Nascida em Estocolmo, Nordlund alimentou a sua paixão pelo cinema ainda nos bancos da universidade enquanto frequentava o curso de História de Arte. Radicada em Portugal desde há quarenta anos, Solveig Nordlund iniciou a sua carreira como assistente de realização e montadora, tendo trabalhado em vários filmes portugueses de realizadores como Manoel de Oliveira e João César Monteiro.Desde a sua primeira longa-metragem de ficção o filme «Dina e Django», realizado em 1983 a vasta filmografia de Solveig Nordlund tem-se repartido entre Portugal e a Suécia, desempenhando um papel nuclear no panorama do cinema português. Profundamente inspirada pela obra do marcante realizador francês Jean Rouch, de quem foi aluna em França em 1972, Solveig Nordlund diz que «gosta de fazer filmes que nos surpreendam intelectual e formalmente», revelando uma notável preocupação em tocar a essência do espectador, quer pela qualidade do fluxo narrativo, quer pela linguagem formal da realização.«A Morte de Carlos Gardel», produzido pela Fado Filmes, recebeu apoio à produção do Instituto do Cinema e Audiovisual/Ministério da Cultura, contando igualmente com a participação financeira da RTP - Rádio e Televisão de Portugal e tem ainda o apoio de outras entidades. A data de estreia em sala está prevista para Outubro deste ano.
Até 17 de Abril, o filme «A Morte de Carlos Gardel», primeira adaptação ao cinema de uma obra literária deAntónio Lobo Antunes, está a ser rodado sobretudo em Lisboa sob a direcção da cineasta Solveig Nordlund, tendo como décor principal o Hospital de Santa Maria, mas também nos concelhos de Oeiras, Sintra e Almada. Do elenco fazem parte, entre outros, os actores Ruy de Carvalho, Rui Morisson, Carlos Malvarez, Teresa Gafeira, Albano Jerónimo,Elisa Lisboa, Elmano Sancho, Joana de Verona, Maria João Pinho, Diogo Dória e Joana Bárcia.
A história é a de um jovem toxicodependente está hospitalizado em estado de coma, à beira da morte. Assistido pelos seus familiares mais próximos, cada um deles evoca uma teia de recordações, de memórias obsessivas e de vivências actuais, à medida que vão vivendo a evolução da sua agonia e a sua morte. A paixão do pai do jovem pelo tango e pela figura de Carlos Gardel, o mais iconográfico cantor de tango argentino, percorre simbolicamente este rosário de lamentações e situações dolorosas. Carlos Gardel são todos eles, portadores de sonhos e desalentos da vida.
Com o filme «A Morte de Carlos Gardel», Solveig Nordlund cumpre mais uma aventura pela adaptação cinematográfica de uma obra literária. «Gosto de ler e gosto de me identificar com um escritor. Nunca tive ambições literárias, mas gosto de participar na escrita dos meus guiões». Tem sido nesta perspectiva criativa, que algumas das mais importantes obras de curta e longa-metragem de Solveig Nordlund se centram em narrativas literárias tão significantes, como contos de ficção científica de J. G. Ballard ou H. P. Lovecraft e ficções de J. Marmelo e Silva, Richard Zimler e António Lobo Antunes.
Nascida em Estocolmo, Nordlund alimentou a sua paixão pelo cinema ainda nos bancos da universidade enquanto frequentava o curso de História de Arte. Radicada em Portugal desde há quarenta anos, Solveig Nordlund iniciou a sua carreira como assistente de realização e montadora, tendo trabalhado em vários filmes portugueses de realizadores como Manoel de Oliveira e João César Monteiro.
Desde a sua primeira longa-metragem de ficção o filme «Dina e Django», realizado em 1983 a vasta filmografia de Solveig Nordlund tem-se repartido entre Portugal e a Suécia, desempenhando um papel nuclear no panorama do cinema português. Profundamente inspirada pela obra do marcante realizador francês Jean Rouch, de quem foi aluna em França em 1972, Solveig Nordlund diz que «gosta de fazer filmes que nos surpreendam intelectual e formalmente», revelando uma notável preocupação em tocar a essência do espectador, quer pela qualidade do fluxo narrativo, quer pela linguagem formal da realização.
«A Morte de Carlos Gardel», produzido pela Fado Filmes, recebeu apoio à produção do Instituto do Cinema e Audiovisual/Ministério da Cultura, contando igualmente com a participação financeira da RTP - Rádio e Televisão de Portugal e tem ainda o apoio de outras entidades. A data de estreia em sala está prevista para Outubro deste ano.
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